Introdução

A NOVA ECONOMIA DAS MULTIDÕES INTELIGENTES!

"A rede já não é usada simplesmente para navegar preguiçosamente e ler, ouvir ou ver passivamente. É uma actividade desenvolvida com os pares: partilhar, sociabilizar, colaborar e, acima de tudo, criar dentro de comunidades com ligações bastantes livres".


"À medida que as pessoas, individual e colectivamente, programam a rede, assumem cada vez mais o seu controlo. Não só têm uma grande variedade de escolhas, como também confiam cada vez mais em si próprias. Este é o novo poder dos consumidores".
" Todas as gerações nos países desenvolvidos usam a rede. Os mais velhos, por exemplo, têm tempo livre e novos motivos para entrarem on-line: comunicar com os netos pode ser extremamente importante. No entanto, uma nova geração de jovens cresceu on-line e traz uma nova ética de abertura, participação e interactividade aos locais de trabalho, comunidades e mercados".
"A internet torna a vida numa colaboração contínua e maciça".

"Hoje, enciclopédias, aviões a jacto, sistemas operativos, fundos mútuos e muitas outras coisas estão a ser criados por equipas constituídas por milhares, ou mesmo milhões, de pessoas".
"Estamos já num mundo em que o Conhecimento, o Poder e a Capacidade Produtiva estão mais dispersos do que em qualquer outra época da história humana. É um mundo em que a criação de Valor é mais rápida, fluida e persistentemente agitadora. Um mundo em que apenas os que estiverem ligados conseguirão sobreviver".





"A Era da Inteligência em rede é uma era de promessas. Não se trata simplesmente da ligação em rede de tecnologia, mas da ligação em rede dos seres dos humanos humanos através da tecnologia (*). Não é uma era de máquinas inteligentes, mas de seres humanos que, através de redes (**), podem combinar a sua Inteligência, Conhecimentos e Criatividade de modo a produzirem avanços na criação de riqueza e no desenvolvimento social".

In Wikinomics.
(*) Esta rede que envolve o Planeta pode ser chamada de tecnosfera, através da qual se movem biliões de dados e informações por segundo que formam a infosfera e que sustentam e promovem uma ampla (**) sociosfera.

Por que o futuro já é hoje?


Sempre vi a maioria das empresas e das pessoas adoptando posturas imediatistas, muito voltadas ao presente. Comecei a perguntar se as pessoas pensam e planeiam algo para o futuro e qual é a atenção dispensada ao que está por vir. E sabe o que foi que eu ouvi? Respostas como estas: "Primeiro temos que pensar nas prioridades!", "Depois a gente vê, ainda há tempo", etc.
Engraçado, como se o futuro não fosse uma prioridade ou não chegasse nunca! Não, não mesmo! Quando se trata do sucesso da sua carreira ou do seu negócio, não há depois! O depois já é tarde. É incrível como muitos insistem em não ver que o futuro já começou e que somos nós que o fazemos. Será que você também pensa e age assim? Você consegue identificar se é uma pessoa apegada ao passado ou ao presente?
Se você se encaixa neste perfil, sinto muito. Mas, você ainda não entendeu o que anda nos acontecendo. Você ainda não percebeu que não dá mais para aprender com experiências do passado, pois estas são obsoletas e ocupam o espaço para novos conhecimentos.
Para começar a mudar essa postura, costumo sempre tocar na questão do talento. Sim, porque todos nós temos talento. Mas, primeiro é preciso identificá-lo, para depois investir nele e se tornar seu próprio empresário. Isso mesmo, você empresário do seu talento. Afinal, é através do diferencial que cada um possui, que acções se concretizam, oportunidades surgem e a carreira e os negócios deslancham. E o futuro? Bem, ele pode estar assegurado se com o seu talento você souber aonde quer chegar e conseguir partir para a acção sem demora.
Costumo dizer que nada é por acaso...passei um tempo em férias sabáticas na Europa. Eu buscava material sobre o futuro, principalmente depois de perceber que o velho continente está cheio de pessoas inovadoras, que fazem projecções e se planeiam para o que virá. Foi então que numa livraria em Londres, um livro caiu em cima da minha cabeça, literalmente. O livro era "10 lessons from the future", de Wolfgang Grulke. Exactamente aquilo que eu buscava, algo que falasse mais de como podemos aprender com o futuro.
Você deve estar se perguntando como é possível aprender com algo que ainda não aconteceu, não é? Eu sei, os novos conceitos podem chocar e trazer muita insegurança. Às vezes ficamos até mesmo atordoados, mas é um caminho sem volta. Se em breve poderemos clonar gente, porque é que daqui a algumas décadas não será possível criarmos máquinas que não precisem mais dos seres humanos? As mudanças são inevitáveis em todos os âmbitos. E temos que estar preparados para elas.
Quebrar os paradigmas, reaprender, rever conceitos que adotamos e inseri-los no momento actual é realmente difícil. Posso dar um exemplo de como até as coisas mais singelas e remotas do nosso passado, passaram por uma evolução. Você se lembra das fábulas, das historinhas infantis? Pois é. Não são mais as mesmas. Final feliz não existe mais. Digo isto porque vivemos etapas felizes que se encerram para que outras etapas comecem, afinal, tudo na vida tem seu ciclo.
Até as músicas que aprendemos, como o "Atirei o pau no gato", também estão reformuladas. Actualmente são ensinadas de uma maneira política e ecologicamente correcta às novas gerações. Pare para pensar. Você acha que há algum sentido em ensinar uma criança a maltratar animais desde pequenininha?
Pensando bem, visualizo que daqui a pouco tempo veremos nos jornais, anúncios com a seguinte manchete: "Procura-se executivo paranormal". Isso mesmo, acredito que os profissionais terão que ser paranormais, ou quem sabe, meio médiuns. Por quê? É possível constatarmos, diariamente, que é preciso antever os problemas e as soluções, e tomar decisões cada vez mais baseadas no instinto, no feeling. Sem falar na inteligência. Ela está se ampliando, já se descobriu que o cérebro é plástico, que você precisa aprender a utilizar todo o seu potencial, usando os dois lados do cérebro, além do corpo caloso.
Na última década muito se falou sobre a inteligência emocional. Depois dela abordaram as inteligências múltiplas. Eu acredito na inteligência plena, que é a inteligência de cada célula do seu corpo. Se no futuro os bio-robôs poderão ter acesso a todo o conhecimento do mundo, nós já nascemos com tudo isso em nosso DNA. Estamos em evolução contínua, já se constatou que o QI (Quociente de Inteligência), aumentou ao longo dos anos, passando de 100 para 112.
Esse é o futuro que temos que fazer, cheio de consciência e sinergia com o planeta. São paradigmas, conceitos e posturas com os quais crescemos e que devem ser mudados. As inovações tecnológicas reflectem directamente no comportamento de todos, das pessoas, das empresas, até no das nações. Temos aí um novo estilo de vida e de trabalho. O conceito de emprego está se transformando. E nós temos que nos transformar também. Não temos como escapar do futuro, mas podemos nos preparar para ele e fazê-lo ser muito bom.
Hoje, as habilidades procuradas nos profissionais são outras. Não posso deixar de mencionar novamente o que citei acima: a procura por profissionais paranormais, porque serão profissionais com garantia de êxito, que conseguirão ler pensamentos e se antecipar aos problemas. Agora você tem que, antes de tudo, ter características de empreendedor, ou seja, ter iniciativa, ser inteligente, articulado, ler muito, desempenhar várias tarefas ao mesmo tempo, ser disciplinado, ter boa formação cultural, saber trabalhar em equipe, ter rapidez na correção de erros e rapidez na criação de soluções para eles, falar inglês, estar sempre conectado com tudo e com todos que estão por perto, e ter um mínimo de conhecimento em informática.
Como diz Bill Gates "adoptar o modo de trabalho da web não é opção, é necessidade". Sem dúvida, a gestão da inteligência e do talento, está em compartilhar conhecimentos e informações. Empresas e colaboradores devem estar sempre abertos a aprender, administrando os recursos intelectuais e dando prioridade a ferramentas que possibilitem essas acções. E a informática tem um papel fundamental nisso.
Acredite que você é único, inovador e empreendedor. Assuma essa postura desde já. Faça a sua parte, acredite em si mesmo, no seu potencial criativo e no que só você pode oferecer de diferente no que faz. Você pode ser um talento do futuro e ainda não sabe!
Texto de Leila Navarro é colunista do Empregos.com.br, conferencista internacional e autora dos livros "Talento para ser feliz" e "Obrigado, equipe"

Palavras-chaves da nova economia

O século XXI está a revelar-se como todos já prevíramos: complexo, imprevisível e ambíguo. E, por isso, todos necessitamos de estar preparados para novos desafios pessoais, sociais e profissionais decorrentes das grandes mudanças que estamos a assistir. Já não há lugar para hesitações. O risco é uma constante. A única boa defesa é estarmos preparados. E isto implica inteligência, flexibilidade, actualização permanente, ampliação de conhecimentos.
Viver na wikinomia exige que nos centremos num conjunto de saberes que, não sendo totalmente novos, assumem uma importância cada vez mais relevante. São esses saberes que aqui vou arrumando. Que sirvam de inspiração para os interessados.
Auto-confiança
Acreditar em si mesmo, construir uma auto-estima saudável, não ter medo de aniscar (ter coragem), ser inovador e original e gostar daquilo que se faz gera auto-confiança. Os ingredientes secretos da auto-confiança são a energia mental, a motivação e a força de vontade.
Capacidade de concretização
Envolve persistência, sonhos, visões, saber planear e controlar as situações. Diz respeito à aptidão para passar à prática ideias e projectos com êxito e saber errar e perder, aprendendo com a experiência (ver Inteligência de Sucesso).

Capacidade de comunicação
É uma das grandes qualidades dos líderes e das pessoas carismáticas: saber ouvir e saber dizer. Envolve a capacidade de inspirar paixão, sentimentos, emoção e entusiasmo. Inclui também o sentido de humor oportuno pois, sempre que utilizado com precaução, melhora a comunicação.
Carisma
O carisma é uma palavra que descreve as qualidades, o comportamento e as atitudes de alguém e está relacionado com uma série de atributos onde a capacidade de liderança ocupa um lugar de destaque.Tony Buzan, autor de diversas obras sobre inteligência, refere que a principal caracteristica do carisma é a energia que permite à pessoa ter uma visão, uma missão, quaisquer espécies de objectivos ou finalidades e saber transmiti-las aos outros de tal modo que eles aderem com entusiasmo ao que lhes for proposto.
Na mesma linha de raciocínio, outro autor, Peter Sharpe, diz que o carisma é a capacidade de fazer as pessoas ouvir o que dizemos de tal forma que elas “animam-se com o que estamos a dizer, ouvem o que estamos a dizer e, o que é mais importante, actuam de acordo com o que estamos a dizer da forma que queríamos que actuassem". Pessoas carismáticas? Pois apontam-se geralmente nomes como Nelson Mandela, Martin Luther King, John Kennedy, Gandhy e muitos outros.
As personalidades carismáticas são, em regra, pessoas activas, peremptórias, enérgicas e apaixonadas por aquilo que fazem. Possuem uma série de características tais como: presença; confiança, energia e entusiasmo; autodeterminação; convicções fortes; tendência para dominar; uma forte necessidade de influenciar os outros; capacidade para sentir, intuitivamente, o que os outros sentem; uma natureza extrovertida; perspicácia.
Por vezes, possuem também, características fisicas atraentes, uma voz dominante e inesquecível, olhar hipnótico ou que prende e uma "aura" muito pessoal.
Charme
O charme é feito de mistério e enigmas. As pessoas carismáticas são reservadas quanto baste para conservarem algum mistério à sua volta. Na verdade, para além de enérgicas, intrigantes e excitantes, as pessoas com carisma são geralmente enigmáticas e misteriosas pois o seu estatuto, o poder e a posição que ocupam - e até a sua cultura, a sua sabedoria e talento - estão além da vulgaridade (ver Carisma e Visibilidade).
Criatividade
No futuro só as pessoas criativas terão sucesso. A competitividade de que as empresas necesstam está a obrigá-las a recrutarem pessoas criativas capazes de inovarem. Ser criativo é estar aberto à curiosidade, ao que é diferente e original. Ser criativo é procurar soluções novas para os velhos problemas, é ter o espírito de explorador que a cada passo descobre novos caminhos. A criatividade aprende-se, treina-se e alimenta-se de curiosidade. Só as mentes abertas podem ser muito criativas. (Ver Trabalhador do século XXI).
Empresas e empregos
Grandes empresas, cujos tentáculos se estenderão por todo o mundo, marcam já a economia actual mas, no futuro, poderão tomar-se ainda mais poderosas. Em contrapartida, microempresas e profissões liberais, assumirão um papel cada vez preponderante, sendo de destacar uma cada vez maior especialização.
A forma como as empresas estarão organizadas tenderá a ser diferente da de hoje. Mais flexíveis, mais rápidas a decidir e a inovar, as empresas requerirão técnicos altamente especializados e dispostos a mudar de local de trabalho. Os empregos estáveis e no mesmo posto deixarão de existir a breve prazo. Entraremos na era do “capitalismo flexível” (nos últimos anos, em Portugal, mais de 1 milhão de tralhadores mudaram de actividade profissional!).
Segundo alguns estudos, prevê-se que a meio da vida as pessoas exercerão uma profissão totalmente diferente devido a um fenómeno conhecido como “degradação de conhecimentos “.
É altamente provável que as pessoas mudem de emprego cerca de 10 vezes ao longo da sua carreira. Ou seja, cada vez mais os jovens entrarão na universidade para não mais sair dela. Terão de manter-se constantemente em cursos de aprefeiçoamemto, de especialização e de aprofundamento para poderem manter-se actualizados e ... com trabalho.
No que se refere às saídas profissionais devemos estar alertas para o facto de diversos estudos apontarem para o desaparecimento de muitas actividades. Cerca de 80% das profissões hoje reconhecidas já não terão razão de existir dentro de 20 anos. Novas profissões, entretanto, farão a sua aparição, o que forçará as universidades a criarem novos cursos, talvez ainda dificeis de especificar. O aumento de cursos de pós-graduação e de especialização é inevitável. As pessoas com menos de 50 anos de idade terão de habituar-se à ideia de que voltarão mais cedo ou mais tarde à escola, mesmo que seja através da internet ou de outros meios (ver Sociedade do Futuro e Ensino).
Ensino
O ensino actual sofrerá então profundas modificações. A escola oriunda da era industrial será ultrapassada por novos modelos alternativos, mais eficazes e criativos. Segundo o jornalista e futurólogo Alvin Toffier, essa transformação passará por três objectivos: transformar a estrutura organizacional do ensino, revolucionar o seu curriculum e encorajar uma orientação mais voltada para o futuro. A escola estará mais perto da comunidade e cada vez mais aulas serão realizadas fora de portas (em empresas, museus, etc).
Os professores serão também obrigados a transformar-se, mudando de atitude relativamente ao exercício de ensinar. Os professores têm de aprender a ver cada aluno como um todo singular onde se escondem, por vezes, potencialidades incríveis. Têm de ser criativos e inovadores para serem capazes de libertar também o espírito criativo dos alunos. Os professores devem assumir-se como autênticos agitadores das mentalidades, lutando contra o conservadorismo, o conformismo, o cinzentismo e o comodismo que a educação familiar tantas vezes provoca nos mais novos. A escola do futuro será unia escola onde se aprenderá a pensar, a filosofar e a criar (ver Pensar).
Estilo
Descreve a forma como as pessoas fazem as coisas. É uma questão de excelência e superioridade de realização. As bases do estilo são a curiosidade e a criatividade.
Espírito de curiosidade
Maximizar a eficácia e optimizar os talentos e aptidões deverá ser uma preocupação das pessoas que trabalham. Só os melhores poderão aspirar a um lugar de destaque. Os menos bons ficarão pelo caminho ou, na melhor das hipóteses, terão de pensar numa actividade profissional alternativa e eventualmente menos interessante para as suas ambições.
O conhecimento e a informação são cada vez mais importantes instrumentos de acção. Pela aprendizagem é possível alargar-se os horizontes e ambicionar uma carreira promissora numa actividade socialmente reconhecida.
O psicólogo Robert K. Cooper defende que as pessoas podem maximizar as suas aptidões mentais (inteligência, criatividade, cálculo, etc), através de um esforço constante de flexibilização psicológica e de aquisição de novas informações e aptidões.
Um dos factores mais importantes do sentido crítico é a curiosidade intelectual, a qual envolve um estilo próprio de abordar os problemas da vida quotidiana. “O pensador crítico questiona e analisa as coisas não porque alguém exige que ele o faça, mas porque, no fundo, ele tem um desejo de compreender, um interesse em descobrir, por si mesmo, as respostas a interrogações nascidas do contacto com as pessoas e as coisas.” - acentua o professor David Carraher (ver Sentido Crítico). Esse esforço passa por uma série de estratégias, a saber:
-manter uma atitude criativa face às aprendizagens, à escola e ao trabalho;
-manter-se curioso, atento ao mundo e à sua evolução;
-não agarrar-se a certezas aboslutas;
-admitir o erro como forma de progresso e avanço;
-ser guiado por metas e não ser governado por elas;
-ampliar os seus conhecimentos;
-exercitar a imaginação até aos limites do absurdo para divertir o espírito e flexibilizar a mente criadora;
-alterar rotinas e hábitos que não se justifiquem;
-exercitar a concentração (ver http://www.neurofitness.info/);
-praticar regularmente desporto;
-aprender a relaxar e a meditar;
-alimentar-se inteligentemente com equilíbrio.
Inteligência de Sucesso
Tipo de inteligência que se traduz pela capacidade de analisar, de criar e de executar. Mas ser inteligente é também saber adaptar-se às situações e procurar as melhores soluções para os desafios. Por isso também hoje se admite que a inteligência pode ser social, emocional, linguística, visuo-espacial, naturalista, corporal-cinestésica, musical e lógico-matemática.A inteligência pode ser treinada e desenvolvida. Existem exercícios chamados de “neurofitness” que ajudam a ampliá-la (ver http://www.neurofitness.info/).
Metacompetências
Conjunto de aptidões onde se destacam a habilidade de pensar, a criatividade, o sentido crítico, a inteligência de sucesso e outras faculdades.
Pensar
O mundo está a exigir cada vez mais pessoas que saibam pensar, reflectir e raciocinar em profundidade. Só a pessoa que sabe verdadeiramente dominar a arte de pensar pode sentir-se livre. É através do pensamento que nós organizamos a realidade que nos cerca e somos também capazes de criar realidades alternativas. O pensamento é assim uma espécie de linguagem da mente. É através dele que solucionamos problemas, desde os mais simples aos mais complexos.
Usa-se o pensamento para imaginar, prever, julgar, propor, avaliar, calcular, classificar, conhecer, examinar, meditar, planear, rever, sugerir, etc. O pensamento enriquece-se através da aprendizagem e da experiência. Ler, escrever e conversar são formas de exercitar o pensamento. As pessoas que desenvolvem a arte de pensar podem aspirar a melhores empregos e beneficios pois estarão mais aptas a resolver problemas.
Sentido Crítico
Um das áreas que devem ser estimuladas nos jovens é o sentido crítico - uma aptidão relacionada com o que o filósofo grego Aristóteles chamava de “juizo” e que ele dizia ser “uma das faculdades da alma, obra do pensamento e da sensação”. Entende-se que um indivíduo dotado de sentido crítico “é aquele que possui a capacidade de analisar e discutir problemas inteligente e racionalmente, sem aceitar, de forma automática, as suas próprias opiniões ou opiniões alheias.” - escreve o professor de psicologia David Carraher.
O sentido crítico pode também ser definido como “um processo de formação de uma opinião ou conclusão baseada em informação acerca de uma situação e, idealmente, chegar a uma conclusão que pondera e reconhece os elementos importantes do tema” - dizem os psiquiatras Paula Trzepacz e Robert Baker.
O sentido crítico resulta de uma conjugação de factores relacionados não só com a inteligência mas também com a personalidade, o humor, capacidades cognitivas diversas e circunstências da vida, podendo ser afectado por factores culturais e sociais. Mas a sua relação com a inteligência é muito grande. De tal forma que as pessoas com défices e atrasos mentais, não sendo geralmente capazes de pensamentos abstractos, apresentam uma capacidade muito limitada de formular juizos.
As características da pessoa com sentido crítico são as seguintes:
-alta habilidade para pensar criticamente e lógicamente;
-uma atitude de constante curiosidade intelectual;
-crítica de si mesmo e dos outros;
-gosta de investigar e fazer muitas perguntas;
-entende com facilidade princípios gerais;
-não é propensa a aceitar afirmações, respostas e avaliações superficiais;
-revela habilidade na compreensão da estrutura de argumentos em linguagem natural;
-é capaz de fazer a distinção entre questões de facto, de valor e questões conceituais;
-mostra habilidade para penetrar até ao cerne de uma discussão ou debate;
-tem geralmente um sentido de humor desenvolvido (ver Pensar).
Sentido de Visão
“Ver” aquilo que quer atingir, ter um grande objectivo na vida e saber orientar-se pelas suas próprias convicções representam a visão. Exige perspicácia imaginativa e capacidade de criação e realização. Implica um bom auto-conhecimento, a identificação dos seus valores e crenças pessoais e ter um sentido de missão em tudo o que fizer. São as pessoas de visão que criam as inovações e provocam as mudanças na sociedade, nos negócios, na ciência, na tecnologia.
Sociedade do Futuro
Ninguém mais duvida que a sociedade do futuro será cada vez mais complexa e ambígua. A sociedade está a mudar muito rapidamente. As grandes tendências de fundo, que estão a mudar o mundo podem ser assim divididas:
Tendências económicas e geopolíticas:
- Interconectividade mundial (o mundo já é uma aldeia global, intensificam-se as relações;);
- Interconexão cultural (a nível cultural há cada vez maior proximidade entre culturas diferentes);
- Megametrópoles (Singapura, Hong Kong.. . as cidades continuam a crescer);
- Liberalismo económico (o capitalismo tende para o liberalismo e uma maior concorrência);
- Grande poder dos governos (face às ameaças do terrorismo, os governos ganham mais força);
- Balcanização dos Estados (muitos territórios aspiram à independência);
- Megaempresas (empresas multinacionais mais poderosas que muitos governos nacionais);
- Babelização (a proliferação de linguas nacionais e de dialectos locais).
Tendências tecnológicas:
- Obsolescência instantânea (os produtos “envelhecem” cada vez mais rapidamente);
- Interconectividade constante (a tecnologia desenvolve-se através de parcerias);
- Nanotecnologia, nutrição, farmacologia (esperam-se grandes evoluções nestas áreas);
- Micronização (a tecnologia tende para a miniaturização dos aparelhos e das máquinas).
Sociedade:
- Politeísmo (tendência para a crença em novas religiões e novos líderes espirituais);
- Novas tribos universais (grupos organizados a nível mundial em defesa de interesses tais como a organização não governamental de defesa ecológica “Green Peace”);
- Cepticismo (a população mundial, perante os múltiplos perigos que a rodeiam ao nível da segurança e do rumo da economia - desemprego, precaridade do trabalho,etc - tende a manter-se céptica perante os governos e as empresas;
- Paradoxos consumistas (o consumidor revela-se cada vez ambíguo nas suas preferências e escolhas);
- Superpopulação (somos mais de 6 biliões, seremos 10 biliões antes de 2050);
- Contacto permanente (a internet e o telemóvel permitem que a todo o instante as pessoas estejam relacionadas entre si).
Consumidor:
- Prematuridade (cada vez mais cedo as pessoas se assumem como consumidoras e clientes de muitos produtos e serviços);
- Insatisfação permanente (a grande diversidade de produtos e serviços ao dispor das pessoas geram insatisfação a todo o instante e a vontade de adquirir novas coisas);
- Alheamento perante as empresas (as empresas já não são o prolongamento da família mas simples locais de trabalho);
- Procura da autenticidade (as pessoas procuram serviços e produtos que lhes consolidem um certo estilo de vida, uma personalidade única);
- Sempre online (sempre em contacto com a família, os amigos e o trabalho através da intemet e dos telemóveis);
- Compre agora, pague nunca (as comprar a crédito, os sistemas de aluguer e de troca, fazem com que um número crescente de produtos nunca cheguem a ser propriedade do cliente);
-Upscale do consumo (o consumo cresce a todos os níveis);
- Obesidade (ricos ou pobres todos parecem engordar com as novas comidas industriais);
Emprego/Local de trabalho:
- Multirracial (as emigrações conduzem a empresas onde trabalhadores de diferentes nacionalidades e raças se misturam e trabalham em conjunto);
- Multiplicidade de profissões (cresce a variedade de especialidades e profissões);
- Desmotivação para o trabalho (o trabalho, reduzido à obtenção de um salário, tende a desinteressar e a desmotivar);
- CEO Superstars (os presidentes das grandes empresas tomam-se muito conhecidos e actuam como verdadeiras “estrelas” nos media;
- Gestão mercenária (os melhores gestores são como os treinadores de futebol saltando de uma empresa para outra em função do seu potencial e ganhando somas milionárias);
- Trabalho 24 horas! 7 dias por semanal 365 dias (cada vez mais aumenta o número de empresas e serviços que trabalham ininterruptamente; muitos gestores estão quase sempre on une com a empresa e os seus negócios);
- Obsolescência rápida de conhecimentos (os conhecimentos académicos estão a perder rapidamente actualidade devido ao avanço da ciência e das descobertas);
- Necessidade de reaprendizagem constante (já não chega concluir um curso; temos de nos manter em permanente formação para estarmos actualizados);
- Teletrabalho (trabalho através da intranet e da internet).
Talento
Habilidade inata para determinadas formas de arte como pintar, desenhar, compor música, representar, discursar, etc. O talento pode ser desenvolvido através da aprendizagem de técnicas e o desenvolvimento de habilidades que ajudarão a alcançar níveis de excelência. Geralmente é necessária a inscrição em escolas especializadas (escolas de música, de teatro, de pintura, de desporto, etc) para o desenvolvimento de certos talentos.
Trabalhador do século XXI
Vivemos num mundo diferente do da Era Fabril. Agora a sociedade do conhecimento e da informação exige trabalhadores mais competitivos e adaptáveis.
O consultor de recursos humanos Eugénio Mussak sugere que os trabalhadores e gestores do novo século devam possuir bemm consolidadas as seguintes aptidões e competências:
- flexibilidade para se adaptar às mudanças e alterações que o mundo do trabalho exige;
- criatividade para poderem ser inventivos e inovadores;
- informação permanente para se manterem actualizados;
- habilidades de comunicação;
- grande sentido de responsabilidade;
- espírito empreendedor, com grande capacidade de iniciativa;
- habilidade para serem sociáveis e saberem adaptar-se a diferentes tipos de pessoas e culturas.
It´simple. We need a New Business Model to deal with a Crazy New Economy. I´d dearly love to avoid that term..."business model". And yet we do need something like it...some New & Radical and Profound Idea for Creative Value in an Intangibles/Intellectual-Capital/Creativity-Driven/Rapidly-Gyrating/Technologically-Insane Economy.
Tom Peters, in Re-Imagine!

Case study: como a BMW entrou na wikinomia!

A BMW é um exemplo perfeito do modo como as empresas inteligentes estão a envolver fornecedores e clientes vanguardistas nos processos de desenvolvimento de novos produtos.
Actualmente a empresa é "anfitriã" de uma autêntica agência de inovação virtual no respectivo site na net onde pequenas e médias empresas podem apresentar ideias.
Embora empregue milhares de profissionais de I&D e tenha um centro de produção de software para os seus automóveis em Silicon Valley, a BMW incentivou um dia os seus consumidores a participarem na concepção de algumas partes electrónicas de futuros modelos. Da iniciativa resultaram milhares de respostas de todo o lado. Muitas das ideias foram aproveitadas e posteriormente trabalhadas e aplicadas.
Concentrando-se na comercialização, associação e relação com os clientes, a BMW permite que sejam os fornecedores externos a fabricarem a maior parte dos componentes das suas viaturas. Dois exemplos elucidativos: o sistema de condução da série 5 da BMW foi desenvolvido em conjunto com a Friedrichshafen, a qual trabalha em hardware e software para gamas altas; já no Japão, os investigadores da marca trabalham com empresas e universidades locais na concepção e testagem de novas tecnologias para aplicação em motores e em circuitos electrónicos.
Não quer isto dizer que a BMW se tenha desinteressado da inovação. Pelo contrário. Ela consegue assim libertar recursos para se concentrar na melhoria de algumas dimensões de valor mais importantes para os clientes. E, mais ainda: ela pode concentrar-se a gerir "uma fusão contínua e flexível de conhecimentos de concepção e desenvolvimento de múltiplos fornecedores, associados e clientes nas colaborações globais de concepção e processamento".
Assim, a marca pode dedicar-se cada vez mais a melhorar a "experiência de condução". Por isso mesmo, cerca de 90% das suas novas inovações saem das áreas da electrónica e da inteligência artificial, as quais representam competências nucleares da empresa.
Estamos então prontos para entender o que, a dada altura, o livro Wikinomics garante: "Da próxima vez que vir um novo e resplandecente BMW da série X3 ou 7 a sair de um stand de automóveis pode ter a certeza que aproximadamente 70% desse automóvel foi concebido, construído e montado não pela BMW mas sim por uma rede mundial de fornecedores". (fonte: Wikinomics). Visite o site da BMW.

Geração Net a caminho do Poder

Nasceram entre 1977 e 1996 e os modernos economistas encaixam-nos na Geração Net (termo criado por Don Tapscott e tornado público em 1997 no livro Growing Up Digital).Trata-se da primeira geração de humanos a crescer na era digital.
Estima-se que actualmente sejam já 2 mil milhões de indivíduos (entre crianças e jovens adultos) mas está a expandir-se a um ritmo alucinante. Por exemplo, já existem mais jovens naquela faixa etária que usam a internet na China do que nos Estados Unidos onde 90% dos adolescentes se servem regularmente da internet.
Ao contrário dos pais que passavam (passam) 24 horas por semana a ver TV, os jovens da Geração Net crescem a interagir uns com os outros através da Net e dos telemóveis.
Geralmente, estes jovens não conseguem imaginar uma vida em que as pessoas não tinham estas tecnologias para se comunicarem, trocarem opiniões e ideias, jogarem, interagirem intensamente.Por exemplo, enquanto os pais eram (são) consumidores passivos da comunicação social, os jovens actuais são criadores activos de conteúdos.
É a primeira vez na história da humanidade em que os filhos são as autoridades numa matéria realmente importante. A forma de actuar da Geração Net é a ligação em rede. Os seus "membros" dominam muitas das enormes comunidades on-line, do Facebook ao MySpace onde milhões de jovens se socializam e colaboram para fazerem tudo e mais alguma coisa.
Danah Boyd, uma socióloga da Universidade de Berkeley que tem estudado a Geração Net, tem vindo a alertar para algo que nem todos os pais se aperceberam de forma clara: "Não tendo controlo em casa, muitos adolescentes não a encaram como o seu espaço privado". Os seus espaços privados encontram-se agora e cada vez mais on-line, onde os jovens se reunem em massa, se ligam em rede com os pares e criam espaços partilhados próprios. Através do site MySpace podem convidar, por exemplo, mil amigos para entrar no seu espaço privado virtual!Os locais de encontro dos jovens é pois, cada vez mais, a internet à medida que os espaços exteriores são menos atraentes e onde os adultos controlam tudo (da casa à escola e à maior parte dos espaços de actividades).
Entretanto, a segunda Geração Net (crianças nascidas a partir de 1997, ver foto) está, entretanto, a dar os seus primeiros passos. Elas nasceram num mundo já totalmente familiarizado com as novas tecnologias de informação. Comunicam-se intensamente através de telemóveis, aprendem rapidamente a dominar os novos aparelhos, o computador é-lhes acessível e a internet começa a fazer parte do seu dia-a-dia.

Case study: como a P&G entrou na wikinomia!

A.G.Lafley, CEO da Procter & Gamble (P&G), empresa de produtos de consumo, numa referência à Wikinomia, confessa que, actualmente, nenhuma empresa, por muito grande e global que seja, consegue, isoladamente, inovar com rapidez ou dimensão suficiente. Diz ele: "A colaboração, externamente junto de consumidores e clientes, fornecedores e parceiros de negócio e, internamente, superando as fronteiras empresariais e organizacionais, é fundamental".
O bom exemplo da Procter & Gamble aparece descrito por Don Tapscott e Anthony D Williams na nova bíblia dos negócios: a Wikinomics. E bem o merece pois está entre as pioneiras de processos que se encaixam na nova economia orquestrada pelo mundo fervilhante da web.
Tudo começa quando se declara que talvez você possa trabalhar na P&G a partir de sua casa. Basta inscrever-se na rede InnoCentive e juntar-se aos cerca de 90 mil cientistas que, por todo o mundo, colaboram com ideias, sugestões e pesquisas (a P&G e muitas outras empresas observam atentamente sites como aquele em busca de mentes talentosas que possam contribuir com novos valores para os seus mercados).
Foi nos finais da década de 90, que a P&G reparou que, embora estivesse a gastar 1500 milhões de dólares em I&D produzindo muitas patentes, aproveitava menos de 10% nos seus próprios produtos. Um gasto exorbitante, um desperdício de esforço e dinheiro! (a P&G tem registadas, só nos EUA, mais de 27 mil patentes).Foi a partir daí que tudo mudou. O já então presidente-executivo A.J.Lafley tomou a decisão de mudar de filosofia.
Na actualidade, a P&G disponibiliza todas as suas patentes para licenciamento externo desde que já existam há pelo menos cinco anos ou sejam usadas num produto P&G há pelo menos três. Aos seus 9 mil investigadores, a empresa ligou cientistas de todo o mundo que podem propor ideias e projectos. Na verdade - lê-se no Wikinomics - "a empresa percorre o globo em busca de produtos e tecnologias com provas dadas que podem melhorar, fazer subir de nível e comercializar, quer individualmente, quer através da sua rede de negócios".
Segundo um artigo da Harvard Business Review (vol.84, nº3, Março/2006), mais de 35% dos novos produtos da P&G no mercado contêm elementos que tiveram a sua origem no exterior, o que representa mais do que os 15% que a empresa tinha em 2000. E 45% das iniciativas da sua carteira de desenvolvimernto de produtos contêm elementos fundamentais que foram descobertos externamente.
A dada altura, a produtividade de I&D aumentou em quase 60% tendo a taxa de sucesso na inovação quase duplicado ao mesmo tempo que os custos exigidos diminuiram!
Exemplo do bom proveito da nova filosofia da empresa está patente no facto de, entre 2004 e 2006, ter lançado 100 novos produtos para os quais um qualquer aspecto da execução é externo. Assim, para a P&D "o mundo é o seu departamento de I&D".
Ao contrário da maioria das empresas (90%) que cria e guarda internamente as suas ideias, a P&G tem o seu departamento de I&D em conexão com pessoas e conhecimentos externos, com os quais actua intensamente.
De acordo com os autores de Wikinomics, "as empresas deveriam repensar fundamentalmente o modelo de invenção e erigir um novo modelo baseado no intercâmbio fluido de ideias e capital humano". Porque, afinal, milhões de pessoas em todo o mundo estão interligadas através de um verdadeiro software aberto, de uma ligação social em rede (crowdsourcing), multidões inteligentes com saberes e ideias as mais diversas e proveitosas. Toda esta infosfera de fácil acesso está a promover uma profunda revolução nas formas de trabalho e nos modos de funcionamento das empresas baseados em novos princípios competitivos tais como a abertura, o trabalho com os pares (peering), partilha e acção global.

Léxico empresarial

B2B
Sigla fonética de "business to business". É o comércio electrónico entre empresas. Trata-se de um mercado sem a participação do consumidor.
B2C
Business to customer, a empresa que vende directamente para o consumidor via internet.
Benchmark
Parâmetros de excelência, exemplos de coisas boas.
Brainstorm
Literalmente, significa "tempestade cerebral". É uma reunião em que se pretende livremente e sem oposições deixar a imaginação fervilhar.
Branding
É a construção da marca de uma empresa, produto ou pessoa.
Break even point
O momento a partir do qual custos e receitas de um negócio se equilibram.
Breakthrough
Significa um avanço em determinada área.
CEO - chief executive officer
É o cargo mais alto da empresa. É chamado também de presidente, principal executivo, director geral, entre outros. Quando existe um presidente e um CEO, o primeiro é mais forte.
CFO - chief financial officer
Um nome mais sofisticado para director de finanças.
Chairman
Presidente do conselho que dirige a empresa.
CHRO - chief human resources officer
É o cargo de director de recursos humanos.
CIO - chief information officer
Responsável pelo planeamento e estratégia por trás da tecnologia. Pode ser também chief imagination officer, termo criado pela fabricante americana de computadores Gateway. É responsável por promover a criatividade entre o pessoal.
CKO - chief knowledge officer
É o gestor do capital intelectual da companhia. As atribuições vão desde a definição da arquitetura das informações e de seu fluxo até onde arquivá-las e como recuperá-las.
Clima organizacional
É o ambiente interno de uma empresa.Para avaliá-lo são considerados, entre vários itens, a liderança na companhia, a motivação para o trabalho, as possibilidades de crescimento profissional, enfim, as satisfações e insatisfações dos funcionários.
CLO - chief learning officer
Responsável por gerir o capital intelectual.
CMO - chief marketing officer
A função é um pouco mais complexa que a direcção de marketing. Em algumas empresas, o CMO acumula ainda a direcção comercial e, em outras, a área de novos negócios.
Coaching
Sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha e se envolve no desenvolvimento contínuo do profissional. Serve para promover mudanças de comportamento no funcionário, para que ele atinja novos objectivos.
Consumer relationship Management
Gestão das relações com o cliente.
Consumer understanding
Conhecimento profundo a respeito dos clientes.
COO - chief operating officer
Executivo chefe de operações. Geralmente o braço direito dos CEOs.
Core business
Negócio principal da empresa.
Corporate purpose
Objectivo da empresa.
Counseling
Aconselhamento de carreira. É uma espécie de terapia profissional, que discute, entre outras coisas, os objectivos pessoais e futuros, estilo gerencial do executivo, nível cultural, valores e conhecimento do mercado. O objectivo é avaliar tudo isso para ajudar o profissional a tomar as melhores decisões para sua carreira.
Country-manager
Diretor-geral para o país.
CRO - chief risk officer
Além de gerir o risco nas operações financeiras, o CRO também é responsável por analisar as estratégias do negócio, a concorrência e a legislação.
CSO - chief security officer
Profissional que tem a missão de identificar fontes internas e externas de recursos para desenvolver projectos de tecnologia.
CTO - chief technology officer
Responsável pela infra-estrutura da área de tecnologia.
Data-base marketing
Marketing baseado em banco de dados de nomes e pessoas, para quem são dirigidas mensagens de interesse da empresa.
Downsizing
Redução no número de funcionários da empresa.
Empowerment
Este termo significa a atribuição de mais poderes dentro da empresa.
Endomarketing
Área directamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos.
ERPs
Sistemas de gestão empresariais.
Follow-up
Dar prosseguimento a uma discussão ou debate, retomando temas para atingir soluções. Também pode significar revisão das tarefas que foram geradas após uma reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram.
Forecast
Previsão
Headcount
Número de pessoas que trabalham em determinada equipe ou empresa.
Headhunter
Caça-talentos do mundo corporativo.
Intrapreneur
Empreendedor interno, pessoa que dirige uma unidade do negócio como se ela fosse uma empresa independente (não confundir com entrepreneur).
Job rotation
Rodízio de funções promovido pela empresa, para que o funcionário possa adquirir novos conhecimentos em sectores diferentes e acumular experiências, sem sair da companhia em que trabalha.
MBA in company
MBA oferecido pela empresa dentro de seu próprio espaço físico.
Mentoring
Profissional mais velho, com experiência e habilidade de relacionamento, que acompanha e passa para o mais novo suas idéias sobre o trabalho e a carreira.
Networking
Construir uma boa rede de relacionamentos numa determinada área do negócio.
Neuroeconomia
Nova disciplina económica que estuda o comportamento da sociedade e dos mercados a partir da observação das motivações dos consumidores tendo como suporte aparelhagens de neurotecnologia.
Neuromarketing
Ramo da inteligência de marketing que se baseia na recolha de imagens cerebrais dos consumidores voluntários em laboratórios para estudo das suas reacções perante estímulos específicos (mensagens publicitárias, embalagens, marcas, etc.) a fim de se afinar as melhores estratégias antes de se avançar para o mercado.
Outplacement
Serviço oferecido e pago pela empresa, que consiste no aconselhamento, apoio, orientação e estímulo ao profissional demitido, preparando-o técnica e psicologicamente para se recolocar no mercado de trabalho, bem como para o planeamento da sua carreira.
Player
Empresa que está a desempenhar algum papel em algum mercado ou negociação.
Presenteísmo
Diferente do absenteísmo, quem sofre deste mal não falta ao trabalho, mas ao final de todos os dias sofre com dores de cabeça, cansaço, dores nas costas, irritação, sinusite e alergias - com isso, a produtividade e a motivação é que deixam de aparecer.
Reengenharia
Mudança nos processo internos de uma empresa.
Trend
Tendência.
Turnover
Rotatividade de funcionários dentro de uma empresa, medida pela média de pessoal que se mantém fixa na companhia.
Workshop
Treino em grupo de acordo com a técnica dominada pelo instructor, que visa a aprendizagem de novas práticas para o trabalho.

Fontes: Você S.A. e Instituto da Inteligência